Reunindo trabalhos que articulam imaginários, espaços e populações da região das nascentes, margens e redondezas dos córregos que abrangem os bairros Buritis, Estoril, Estrela Dalva, Havaí, Palmeiras e Marajó, de Belo Horizonte, a 1ª Mostra Córregos Vivos propõe formas de proteção e revitalização da Bacia do Cercadinho, localizada na região Oeste da capital mineira. A iniciativa inclui a produção de filme, exposição de pinturas, Rádio Cercadinho e banco comunitário de desenvolvimento da bacia do Cercadinho.

“No Brasil, a maioria das nascentes, córregos e rios urbanos são canalizados, enterrados, associados aos esgotos, e as margens usadas para vias de trânsito rápido”, afirma a coordenadora do projeto, professora da Escola Guignard, Louise Ganz, ao defender que “as bacias hidrográficas deveriam ser o ponto de partida para a vida cotidiana, ambiental e cultural”.

Desenvolvida pelo grupo de pesquisa em arte e arquitetura Terra Comum, da UEMG (Escola Guignard) e UFMG (Escola de Arquitetura), a mostra abarca contextos variados: histórias locais; nascentes e matas; jardins viventes; morar na bacia; economia dos afetos e pinturas de territórios. Diversidade que pode ser conferida visitando a página: https://www.corregosvivos.com.br/.