Como atividade de ensino da disciplina Estratégia de Ação Profissional II, sob responsabilidade da professora Lidiani Vanessa da Silva da UEMG Unidade Cláudio, junto aos alunos do 5º período de Serviço Social, na última segunda-feira, 17 de junho, foram convidados para uma aula especial assistentes sociais e supervisores de campo atuantes no município: Áurea Maria Marques (CREAS), Damião Kennedy Silva (CRAS) e Maria Augusta Vieira (Casa de Menores São Tarcísio). O objetivo foi discutir o trabalho desenvolvido pelos profissionais da área, incluindo os instrumentais que empregam em seu ofício.
Tomando como referência os temas apreendidos em sala, os palestrantes discorreram sobre estratégias de trabalho como acolhimento, atendimento individual, visita domiciliar e Serviço Social de grupo. O que propiciou aos alunos compreender a importância de se conhecer o território, a realidade de cada indivíduo e da comunidade atendida, tendo como norte o código de ética profissional e o arcabouço teórico adquirido no processo da formação profissional.
Assistente social do Centro de Referência Especializado da Assistência Social (CREAS) de Cláudio, Áurea discorreu sobre sua experiência em visitas domiciliares, visita institucional, a importância de compreender o território em que se realizará as intervenções, destacando a importância da formação permanente.
O profissional Damião, atuante no Centro de Referência de Assistência Social (CRAS), abordou o trabalho grupo, destacando que cada indivíduo traz em si fragilidades a serem consideradas no contexto em que se encontra, bem como potencialidades a serem despertadas por meio de reflexões, incluindo sua percepção enquanto indivíduo enquanto inserido num contexto maior.
A professora e assistente social Maria Augusta pontuou quanto ao acolhimento e atendimento individual de crianças e adolescentes, em especial, expondo que o acolhimento é uma medida protetiva e não socioeducativa. Destacou outras estratégias desenvolvidas na instituição, tais como acompanhamentos dos casos, encaminhamentos, inclusão dos usuários em programas, orientações escolares, dentre outros, objetivando a preparação da criança ou adolescente para além do abrigamento temporário.
A sala de aula aberta proporcionou a reflexão do fazer profissional e trocas de experiências entre alunos, professora e convidados, além de fortalecer o vínculo entre instituição de ensino e campos de estágio.