Sobre o Evento

O Núcleo de Estudos e Pesquisas em Memória, Cultura e Educação e a Coordenadoria de Extensão da UEMG Unidade Poços de Caldas irão realizar a atividade nesta sexta-feira (22/03), às 19h30, na própria Unidade Acadêmica. O objetivo é divulgar o projeto de extensão ‘História e Cultura do Povo Kiriri do Rio Verde de Caldas’, que surgiu a partir da demanda dessa comunidade indígena, que, no dia, fará um relato de sua história Kiriri e de suas lutas.

“Em dezembro de 2018 realizamos uma reunião com alguns representantes do grupo indígena, na qual foi aberta a possibilidade de idealizarmos projetos de pesquisa e extensão junto ao grupo, que está em processo de implantação de sua aldeia no município de Caldas, vizinho a Poços de Caldas. Neste processo de implantação da aldeia muitas necessidades do grupo afloram. Acreditamos que o presente projeto de extensão se caracteriza por um primeiro elo com os Kiriri, visando proporcionar bons resultados a eles, à comunidade acadêmica e escolas envolvidas”, informa o convite enviado às instituições de ensino da região e que aparece assinado pelas coordenadoras do projeto, professoras Taciana Ruellas e Solange Schiavetto, e pelo coordenador de Extensão da Unidade Poço, Prof. Emerson Mota. Link de inscrição aqui.

A expectativa é de que os professores participantes possam replicar a experiência junto à comunidade escolar. “Acreditamos que com a participação nestas atividades, as ações do Grupo Kiriri que ocorrerão na escola estarão embasadas pedagogicamente e em um contexto mais amplo de discussões”, acrescenta o convite.

Posteriormente, o projeto de extensão prevê a criação de um Grupo de Estudos sobre os temas em debate.

Local

Auditório da UEMG Poços de Caldas: Av. Padre Cletus Francis Cox, 300 - Country Club, Poços de Caldas

Histórico
Habitado nos últimos anos pelos indígenas Kiriri, o terreno em Caldas, com 39 hectares, esteve cedido à UEMG até recentemente, mas retornou à posse da Secretaria de Estado da Fazenda. Atualmente, a Universidade mantém diálogos com a Advocacia Geral do Estado a fim de encontrar um instrumento jurídico capaz de renovar a cessão da área para a UEMG. Com a formalização dessa garantia jurídica, a Universidade poderia criar e manter projetos de extensão que justifiquem e assegurem a permanência dos indígenas no terreno, por tempo indefinido. Atualmente residem no terreno 16 famílias pertencentes à etnia, originária do sul da Bahia.