As Rodadas Lab|Front são círculos de discussões a respeito de assuntos e temas que circundam as fronteiras de pesquisa e desenvolvimento do Laboratório de Poéticas Fronteiriças e ocorrem a partir de convites realizados à artistas, cientistas e tecnólogos. São vinculadas ao MultiLab, uma realização do projeto de extensão do Laboratório de Poéticas Fronteiriças, um grupo de pesquisa, de desenvolvimento e inovação que se propõe problematizar as/nas fronteiras. O Lab|Front busca consolidar uma área de pesquisa - produção artística e teórica - nas diversas fronteiras: dos saberes, das linguagens artísticas, do conhecimento científico e tecnológico. Como grupo que estuda/pratica o que está na fronteira, elege a estratégia de reconhecer e estudar conflitos existentes nesses fronts. 

Nesta edição que acontece no dia 24 de Setembro às 14 horas no auditório da Escola Guignard contaremos com a presença ilustre de Joshua Nijiati Alimujiang e Azure Zhang. Conheça um pouco mais dos nossos convidados:

Joshua Nijiati é um artista visionário que expandiu os limites da arte computacional, explorando a interseção da interação homem-máquina. Joshua Nijiati é um artista-pesquisador multidisciplinar que atualmente está cursando mestrado em Mídia e Artes Computacionais na École Polytechnique, em Paris, e anteriormente na Hong Kong University of Science and Technology (Guangzhou). Com formação em design arquitetônico e engenharia estrutural, Joshua explora a interseção entre arte, tecnologia e sustentabilidade. É membro da Sociedade Americana de Engenheiros Civis desde 2021 e do Chartered Institute of Building desde 2022. Atuando no Comitê de Diversidade e Igualdade de Oportunidades da HKUST (GZ), Joshua tem participado ativamente do desenvolvimento sustentável da comunidade desde 2023. Seu foco de pesquisa baseia-se na prática que envolve a crítica de arte. Suas produções já foram expostas ou apresentadas nos Estados Unidos, Áustria, Cingapura e Japão.

Azure Zhang como artista, curadora, desenvolvedora de jogos indie, escritora freelance, intérprete e pesquisadora visionária, expandiu os limites da arte computacional ao explorar a interação homem-máquina por meio de imagens térmicas. Esta visão de máquina excepcional transforma fundamentalmente a nossa compreensão dos rostos, revelando-os como sistemas dinâmicos e vivos em vez de superfícies visuais estáticas. Atualmente está fazendo doutorado em Mídia e Artes Computacionais na Universidade de Ciência e Tecnologia de Hong Kong (Guangzhou). Com formação em ciência da computação, ela demonstra um profundo interesse pela pesquisa interdisciplinar. Sua capacidade de unir intuição artística com computação avançada é um talento raro. Suas contribuições trarão novas perspectivas para a pesquisa, o ensino e o desenvolvimento criativo.