Texto por: Agência Inova - Jornalismo
Foi realizado nos dias 04 a 07 de outubro o V Simpósio de Liberdade de Gênero e Diversidade Sexual da UEMG/Frutal. O evento teve como objetivo trazer o assunto para dentro da Universidade e não deixar que temas como a liberdade de gênero e diversidade sexual caiam no esquecimento. Para a organização, é importante relembrar todo ano, trazer novas ideias e vivências por meio de palestras, explicando determinador fatores e novos conceitos vão surgindo na sociedade. Além disso, buscam trazer a interação entre os congressistas, promover a troca de saberes e unificá-los a cada ano que passa.
O organizador Heytor Lemos conta que a adesão ao evento foi boa. “Por mais que estejamos em um período pandêmico, com o evento sendo online, tivemos bastante participação. Quanto aos trabalhos, foram 52 aprovados, apresentados e que serão posteriormente publicados”, explica. Ele ainda ressalta a modalidade online possibilita alcançar palestrantes e participantes de outros estados do Brasil, mas que há também o lado negativo da instabilidade da internet e demais problemas variados desse. No entanto, em um balanço geral a organização caracterizou o evento como sendo um sucesso.
As palestras foram estruturadas de acordo com temas que ainda não haviam sido apresentados no Simpósio nas quatro edições anteriores. Como, por exemplo, a questão jurídica dos direitos LGBTQIA+, com o professor Dr. Paulo Roberto Iotti Vecchiatti que defendeu esta causa no STF e tem vários projetos voltado para a comunidade. “Também trouxemos uma maior representatividade TRANS nas palestras, com assuntos como a chamada ideologia de gênero como sendo uma forma de deturpar o modo correto de se falar que é a identidade de gênero”, relembra Heytor.
Quanto aos minicursos, o Simpósio aproveitou o espaço para divulgar metodologias específicas para desenvolver trabalhos na área de Gênero. A organização ainda ressalta que o evento agregou alunos de diversos cursos, abordando desde questões jurídicas até jornalísticas, por exemplo.
“Esperamos que o evento dure por muitos anos e que tenham cada vez mais pessoas interessadas em discutir esse tema conosco, em propor ideias de como combater a homofobia, o racismo, o machismo e a xenofobia. Queremos continuar levando informações para o público que é leigo ou que está entrando na área, então deixo aqui o convite para a próxima edição”, diz Heytor.