A UEMG/Frutal esteve presente, nesta sexta-feira (29), na segunda reunião da Rede de Acompanhamento da Comunidade Quilombola da Serrinha, por meio da Diretora, Karol Natasha Castanheira e do Professor do Curso de Direito, Fausy Salomão. A reunião foi composta por diversas instituições públicas que oferecem auxílio e contribuição em nome da causa de preservação da identidade cultural da comunidade da Serrinha.
Durante o encontro, o Professor Fausy apresentou o curso de letramento racial para capacitação para os servidores públicos municipais que atendem a comunidade da Serrinha, oferecendo a orientação adequada. O curso “Racismo tem cura: educação e criminalização” seria ministrado pelo próprio Docente, junto às professoras Vera Lúcia Farias e Regina de Souza Teixeira.
“A UEMG tem desenvolvido uma série de atividades. A demanda desse curso nos foi apresentada na reunião anterior e hoje nós trouxemos o plano de ensino e colocamos a instituição à disposição para realizar essa capacitação antirracista. Há uma semana de valorização da comunidade que está sendo organizada para o mês de setembro e esse curso vai ser lançado dentro dessas atividades. É um curso que buscamos dar continuidade, então a partir daí vamos atender as demandas dos setores que precisam dessa capacitação”, afirmou Fausy.
Além disso, a Universidade se propôs a auxiliar junto às questões jurídicas por meio do Núcleo de Práticas Jurídicas e está à disposição para a construção da parte gráfica da árvore genealógica construída pelo auto levantamento dos quilombolas.
“O papel da universidade é produzir conhecimento e essa produção é de extrema importância, certamente neste caso, por vários fatores. Primeiro, que a produção do conhecimento traz uma qualidade de vida para essas pessoas. Logo, a UEMG está trabalhando junto no mapeamento dos cursos da água, na qualidade hídrica, qualidade do solo e na capacitação das pessoas. Esse é o papel da universidade: transformar, levar informação, elevar o conhecimento e, principalmente, construir uma sociedade justa, inclusiva e igualitária”, exaltou o Professor.