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    Narrativas vivas: FaE UEMG une literatura, representatividade e escola

    No dia 24 de junho de 2025, as turmas do 8º período A e C do curso de Pedagogia da FaE/CBH/UEMG protagonizaram uma vivência marcante na Biblioteca Pública Estadual de Minas Gerais, com apresentações do projeto de extensão “O conto que as caixas contam”. A atividade, resultado do trabalho final da disciplina de Língua Portuguesa, ministrada pela professora Janayna Brejo, também integra o processo de Curricularização da Extensão no curso, reforçando o compromisso entre teoria e prática na formação docente.

    O projeto tem como foco a valorização das relações étnico-raciais, a partir da "contação" histórias, recriadas em formato de caixas — objetos lúdicos, interativos e afetivos que possibilitam múltiplas formas de contar e sentir as narrativas. Com criatividade e sensibilidade, os futuros(as) pedagogos(as) apresentaram suas histórias para crianças da Escola Estadual Cesário Alvim, no turno da manhã (turma 8A), e para crianças atendidas pela ADRA – Agência Adventista de Desenvolvimento e Recursos Humanos, no turno da tarde (turma 8C). As atividades foram acompanhadas com entusiasmo pelas professoras Janayna Brejo e Evely Alquino.

    As caixas contaram histórias como Bruna e a Galinha D’Angola de Gercilga de Almeida, O cabelo de Corade de Ana Zarco Câmara, Cabelindo de Lilyan Teles, Amor de cabelo de Matthew A. Cherry, Minha mãe é negra sim de Patrícia Santana, Naninquiá de Rogério Andrade Barbosae Koumba e o tambor diambê de Madu Costa. Todas obras que abordam temas como representatividade negra e indígena, valorização da ancestralidade e respeito à diversidade — temas urgentes e essenciais na formação de professores comprometidos com uma educação inclusiva e antirracista.

    O projeto “O conto que as caixas contam” integra o portfólio de ações do NEPEL – Núcleo de Estudos e Pesquisas em Educação e Linguagem da FaE UEMG e propõe um diálogo direto com a ludicidade no ensino da literatura, por meio de estratégias pedagógicas concretas, estéticas e dialógicas. A criação e utilização das caixas de histórias evidencia o compromisso da formação docente com práticas sensíveis e inventivas, capazes de aproximar universidade e escola por meio da mediação cultural e da escuta das infâncias.

    A Biblioteca Pública Estadual de Minas Gerais tem se consolidado como parceira fundamental da FaE UEMG na construção de experiências formativas ampliadas, que extrapolam os muros da universidade e possibilitam a circulação de saberes entre futuros(as) professores(as), livros, espaços públicos e crianças da educação básica. A presença da Pedagogia nesses espaços reafirma o papel social da universidade pública e sua responsabilidade com uma educação comprometida com a diversidade, a leitura e a transformação.

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