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    Centro de Memória Social da UEMG Passos promove debate sobre inclusão e democracia na 17ª Primavera dos Museus

    Yngrid Horrana - Estagiária RAE

    O Centro de Memória Social (CMS) da Universidade do Estado de Minas Gerais (UEMG) - Unidade Passos integrou a programação da 17ª Primavera dos Museus, que neste ano, entre os dias 18 e 21 de setembro, trouxe a temática: “Memórias e democracia: pessoas LGBT+, indígenas e quilombolas”. Organizada pelo Instituto Brasileiro de Museus (Ibram), a Primavera dos Museus tem como objetivo dar evidência às narrativas socioculturais e combater ações antidemocráticas no país.

    Conforme o cronograma do Centro de Memória, o evento proporcionou discussões sobre a retratação da luta de grupos sociais durante a Ditadura Militar e a resistência de tais comunidades na atualidade. A abertura do evento (18) contou com a palestra “A questão indígena na ditadura e no tempo presente, a injustiça de transição em perspectiva”, ministrada pelo pesquisador e doutorando em história Hygor Mesquita Faria.

    Nos dias 19 e 21, os participantes prestigiaram o curso sobre “Acervos para pesquisar a ditadura em Minas Gerais e pensar a democracia”, com foco na análise de jornais e outras fontes de dados sobre a população mineira durante o regime ditatorial. A atividade foi ministrada pelos pesquisadores: Bruna Lopes, Denise Souza, Hygor Mesquita, Larissa Veiga, Vitória Ivo e Maria Clara.

    O terceiro dia de evento (20) reuniu a comunidade em uma mesa redonda que discutiu as lutas e desafios enfrentados pelas populações indígena e quilombola no Brasil. A docente e coordenadora do curso de História da UEMG Passos, Yara de Cássia Alves, foi responsável pela mediação do debate, que contou com colaboração da educadora e agente no Núcleo de Estudos e Pesquisa Afro-Brasileiros e Indígenas (Neabi) do IFSULDEMINAS Campus Passos Eliane Baltazar, a qual relatou sua vivência enquanto pessoa quilombola e estudiosa no campo das humanidades e questões étnico-raciais e ambientais.

    De acordo com o historiador analista universitário e um dos organizadores Pedro Paulo Abreu, o evento ocorreu no formato on-line e reuniu cerca de 150 pessoas ao longo dos três dias de atividades: “Conseguimos superar nossas expectativas com público de outras Universidades presentes em nossos eventos. Obtivemos cerca de 150 visualizações em nossos vídeos no canal do Youtube. Foi um evento muito produtivo com trocas de experiências entre os palestrantes e estudantes”, ressalta.

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