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    Grupo Desconstrua se reúne presencialmente após dois anos de atividades remotas

    Assessoria de Comunicação | Heloir C. Schwaickardt

    Ontem, 27/04, após dois anos de atividades a distância, o Desconstrua - Grupo de Pesquisa em Direitos Fundamentais, Políticas Públicas e Minorias se reuniu presencialmente pela primeira vez em nossa Unidade e deu início ao IV Ciclo de ações. “Foi um momento bem especial de nos apresentarmos e apresentarmos as propostas de pesquisa e extensão do grupo.”, explica um dos coordenadores do grupo, o professor Antônio Rodrigues Neto.

    O encontro foi aberto para qualquer interessado ingressar e o professor Antônio conta que “tivemos participação interessante de alunos do Direito, mas também de professores e alunos de outros cursos como Psicologia e Biologia, professoras da Escola Estadual Maria de Barros, escola periférica de Ituiutaba onde vamos fazer um projeto de extensão para atender cerca de 200 adolescentes e ainda representantes da Associação LGBT+ As Cores do Pontal.”

    Para a também coordenadora do projeto, Carolina Costa Aguiar, a reunião marcou de maneira muito expressiva o diálogo interdisciplinar que se deseja na universidade pública. “Espontaneamente o que tivemos foi uma troca muito sensível de experiências, expectativas e sentimentos, com poesias autorais, relatos sobre como espaços como o Desconstrua podem ser de acolhimento, afeto e desenvolvimento acadêmico e pessoal, e compartilhamento de expectativas para os projetos.”, disse a professora.

    encontro desconstrua 27042022

    Dentre os estudantes colaboradores está a Isadora Rodrigues de Oliveira que cursa o décimo período de Direito. Ela fala sobre a experiência do encontro; “Ontem foi minha primeira ida à UEMG após o retorno presencial. E também foi o primeiro encontro do Desconstrua presencial. Então foi uma reunião de sentimentos. Se eu já me sentia acolhida nas reuniões virtuais do grupo, estar lá reunida pelo calor humano, eu me senti pertencente ao espaço acadêmico.”

    Fazer parte do grupo vai além de realizar estudos ou atividades extensionistas, Isadora explica que “é até difícil para mim, como mulher negra, falar de pertencimento porque muitos de nós não tem oportunidade sequer de estar na Universidade e quem dirá se sentir parte da academia. Mas fazer parte do Desconstrua e especialmente participar deste encontro presencial, podendo falar da diversidade e (des)construir perspectivas seja por meio de apresentações pessoais auto afirmativas ou de estudos sobre teorias de diversidade, me permite e encoraja a sonhar com um Brasil mais inclusivo.”, finaliza a futura bacharel em Direito.

    Lembrando que o projeto vertente – Descontrua na Escola - está com inscrições abertas para novos colaboradores até o dia 02 de maio.

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