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    NAE promove rodas de conversa sobre ancestralidade negra e saúde masculina

    NAE promove rodas de conversa sobre ancestralidade negra e saúde masculina

    Nos dias 27 e 28 de novembro, o Núcleo de Apoio ao Estudante (NAE) da UEMG João Monlevade realizou duas rodas de conversa que abordaram temas de grande relevância social: ancestralidade negra e saúde masculina. Os eventos, organizados em diferentes sedes da universidade, reuniram estudantes, professores e membros da comunidade para reflexões aprofundadas sobre essas pautas essenciais.

    No dia 27, a roda de conversa intitulada "Invisibilidades do Povo Negro – Onde estão os nossos ancestrais?" ocorreu na sede Baú, tendo como convidado o pedagogo, jornalista e presidente do Conselho Municipal de Promoção da Igualdade Racial (COMPIR), Gláucio Santos. O debate abordou o apagamento histórico vivido pelo povo negro no Brasil e enfatizou a relevância de resgatar a memória cultural, social e econômica das pessoas trazidas da África. Durante o encontro, destacou-se como as bases culturais e econômicas do país, incluindo João Monlevade, foram profundamente influenciadas pela força e pelo conhecimento dessa população. Segundo Gláucio, valorizar e preservar essa herança é essencial no enfrentamento ao racismo e na construção de uma sociedade mais justa e igualitária.

    Já no dia 28, o foco foi a saúde masculina com a roda de conversa "Novembro Azul: Saúde Mental do Homem", realizada na sede Santa Bárbara. A atividade contou com a participação dos psicólogos João Pedro Vieira e Taiane Souza, que explicaram o objetivo da campanha Novembro Azul e discutiram questões como câncer de próstata, preconceito e a negligência dos homens com a própria saúde. A roda também abordou a importância do cuidado mental e físico como pilares para a prevenção de doenças. Relatos dos participantes ilustraram a dificuldade comum de homens em buscar ajuda médica e psicológica, enquanto os especialistas reforçaram que diálogo, conhecimento e bons exemplos são ferramentas fundamentais para superar essas barreiras.

    Para Lucimar Araújo, coordenadora do NAE e organizadora das atividades, os encontros foram fundamentais para fomentar o debate de questões cruciais. “Promover espaços como esses amplia a formação dos estudantes, oferecendo uma perspectiva crítica e empática sobre os desafios do mundo. Refletir sobre a ancestralidade negra e a saúde mental masculina é essencial para construirmos uma sociedade mais humana e consciente”, destacou.

    Os participantes elogiaram a iniciativa, ressaltando a necessidade de mais ações como essas. “Essas conversas nos ajudam a compreender a realidade de outras pessoas e a cuidar melhor de nós mesmos,” afirmou um dos presentes.

    Com ações que promovem o diálogo e a conscientização, a UEMG João Monlevade reafirma seu compromisso com a formação de cidadãos engajados na construção de uma sociedade mais inclusiva e saudável.

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