Produzido de forma colaborativa por alunas e alunos de Pedagogia da Universidade do Estado de Minas Gerais, Unidade Ibirité, e da Universidade de Brasília, o "Manifesto sobre a vigilância na educação" foi publicado na página da Iniciativa Educação Aberta, que reúne projetos e publicações da Cátedra da UNESCO em Educação a Distância. A peça conta com a orientação dos professores Janaina Diniz (UEMG) e Tel Amiel (UnB) e problematiza questões relacionadas à adesão do Educação a soluções tecnológicas por ocasião da pandemia. Abaixo, confira os primeiros parágrafos:
A pandemia de COVID-19 trouxe inúmeros desafios para professores e alunos, bem como instituições educativas. Um dos temas menos discutidos nesse período foi a crescente adoção de plataformas de tecnologia, particularmente de grandes empresas de software estrangeiras – conhecidas pelo acrônimo GAFAM (Google, Apple, Facebook, Amazon e Microsoft) – por instituições e redes de ensino públicas e privadas, do ensino básico ao superior. O projeto Educação Vigiada têm mapeado essa adesão, e demonstra que, em outubro de 2021, 66% de instituições e redes (considerando instituições públicas ensino superior, redes de ensino estaduais e redes municipais com mais de 500 mil habitantes) expõe seus alunos, professores e gestores ao chamado “capitalismo de vigilância”.
Nesse texto, escrito de forma colaborativa ao longo de um semestre por aproximadamente 60 alunos de Pedagogia da Universidade de Brasília (Prof. Tel Amiel, semestre 01/2020) e Universidade do Estado de Minas Gerais (Profa. Janaina Diniz, semestre 02/2020), são discutidos alguns dos principais problemas que surgem na adoção dessas plataformas, no âmbito da educação.
A versão completa pode ser lida aqui.