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    Egressos da Escola Guignard concorrem ao Prêmio Pipa 2023

    Seis egressos da Escola Guignard da Universidade do Estado de Minas Gerais (UEMG) estão concorrendo ao Prêmio Pipa Online 2023. A premiação, que ocorre totalmente na internet, possui dois turnos e votação popular.

    Bárbara Macedo, Desali, Froiid, Luana Vitra, Maria Vaz e Guilherme Cunha, membro do coletivo Retratistas do Morro, são formados em Artes Plásticas pela Escola Guignard e foram indicados ao primeiro turno da premiação. Eles precisam de pelo menos 500 votos, até domingo (6/8), para chegar à segunda e última fase da competição, que acontece entre os dias 14 e 20 de agosto e vai agraciar as duas pessoas mais votadas com R$ 5 mil, cada.

    O Prêmio Pipa Online é uma categoria do Prêmio Pipa, que existe desde 2010 e é um dos principais eventos das artes visuais no Brasil. O Pipa tem, como missão, promover a arte e os artistas brasileiros, estimulando a produção artístia contemporânea nacional e apoiando novos artistas do país.

    Clique aqui e saiba como votar.

    Quem são os artistas

    Bárbara Macedo vive em Belo Horizonte, é pesquisadora, professora de artes e travesti. Seu trabalho investiga "as entrecruzilhadas entre atye, travestilidade e makumba".

    Desali é o criador do Coletivo Piolho Nababo e vive em Contagem. Em suas obras, transita por diferentes linguagens, como grafite, fotografia, vídeo e intervenção urbana, questionando as instituições artísticas tradicionais e o seu colonialismo.

    Froiid vive em Belo Horiozonte, é curador e mestre em Artes Visuais também pela UEMG. Nos objetos, ações e instalações que cria, busca elaborar "as relações entre jogo, malandragem, arte e cultura periférica brasileira".

    Luana Vitra, por sua vez, é dançarina e performer e vive em Belo Horizonte. Crescida em Contagem, onde experimentou o ferro e a fuligem, tem seu interesse, hoje, voltado ao reino mineral.

    Maria Vaz é mestra em Artes Visuais pela Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) e trata da relação entre memória, esquecimento e imaginário em seus trabalhos. Vivendo em Belo Horizonte, faz parte dos coletivos Women Photograph e Mulheres Luz.

    Por fim, Guilherme Cunha é membro do coletivo Retratistas do Morro, que promove ações ligadas aos campos da pesquisa de imagens, historicidade, vivências comunitárias, preservação de memória oral e visual e conservação de acervos e restauração digital. O coletivo reconhece a existência do movimento de fotógrafos que viveram e trabalharam em favelas, registrando o cotidiano das comunidades ao longo dos últimos 50 anos.

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