A Unidade Ituiutaba da Universidade do Estado de Minas Gerais (UEMG) inaugurou, segunda-feira (20), o Laboratório Minas Solos voltado à análise e pesquisa do solo que, segundo os coordenadores, posiciona o município em destaque no campo da inovação agrícola regional. O laboratório receberá certificação da Embrapa e já começa a operar oferecendo análises com equipamentos de alta precisão para apoio à pesquisa, ensino e assistência técnica a produtores.
A cerimônia de inauguração, realizada na biblioteca da unidade, reuniu autoridades municipais, representantes da reitoria, docentes, servidores e estudantes de Agronomia. Após os pronunciamentos institucionais, os presentes participaram de visita guiada às instalações e puderam conferir os equipamentos de ponta que compõem o Minas Solos
“O futuro já está na UEMG. Com o Minas Solos, colocamos a tecnologia e o conhecimento a serviço do desenvolvimento sustentável da nossa região”, afirmou o coordenador do laboratório, professor Henrique Amorim Machado, destacando o papel do espaço na formação prática dos estudantes e na prestação de serviços técnicos à comunidade agrícola.
Em sua fala, o pró-reitor de extensão professor Moacyr Laterza ressaltou a dimensão social do novo espaço: “O projeto levou aos produtores rurais de Ituiutaba as mais recentes tecnologias de monitoramento e mapeamento do campo, além de análises de solo de alta precisão, promovendo uma produção agrícola mais eficiente e sustentável.” Segundo o pró-reitor, a expectativa é que o Minas Solos atue em parceria com assentamentos, cooperativas e técnicos municipais, oferecendo cursos, oficinas e laudos que subsidiem decisões sobre adubação, correção de solo e manejo sustentável.
Além do atendimento à pesquisa acadêmica, a estrutura foi pensada para integrar ensino e extensão: estudantes de Agronomia terão acesso a rotinas laboratoriais avançadas, desde a preparação de amostras até a interpretação dos resultados, o que, segundo a coordenação, reforça a formação profissional e aproxima o conhecimento científico das demandas do campo.
Por Mônica Santos (UEMG/Ituiutaba) com revisões de Arthur do Vale (Ascom/UEMG).
